Manhã de novembro
E naquela manhã de
novembro o mundo dela se desfez, tudo o que tinha planejado na vida, tudo o que
queria para o seu futuro estava se esvaindo bem na sua frente. E tudo por culpa
dela mesma. Ela viu quem ela mais amou indo embora, por culpa dela, chorando,
por culpa dela.
Ela sentiu seu mundo despedaçar naquela manhã. Nada ficou dentro de contexto depois disso. Várias noite em claro, chorando, segurando o celular esperando uma mensagem, uma ligação, qualquer coisa qualquer sinal de vida, de saudades. Mas não existiu, e por meses sua rotina foi essa, pela manhã disfarçava sua tristeza, e era rodeada por seus amigos, pela tarde, dividia sua atenção com as tarefas da casa, já a noite, ah a noite ela lia, ouvia música, e na madrugada deixava sua dor, uma por uma se tornar lágrima e escorrer pelo seu rosto, molhando seu travesseiro.
Mas quem a conhecia bem, somente quem a conhecia bem, sabia que desde aquela manhã de novembro algo nela havia morrido, seu olhar não brilhava tanto, seus risos eram como um eco, e sua alma um lugar vazio.
Por inúmeras vezes tentou se preencher com várias coisas, pessoas e festas diferentes, mas nada surtia efeito, nada fazia diferença em sua vida, porque na hora de dormir era sempre na mesma coisa que ela pensava, e que jamais se perdoava.
E hoje, quase um ano depois, conversei com ela, e ela me disse que tudo isso ainda é sua realidade, essa rotina, mas bem mais branda, porém real, muito real.
E disse mais, que para mudar isso, vai ser muito complicado, por isso prefere esconder, porque ninguém vai entender.
Ela sentiu seu mundo despedaçar naquela manhã. Nada ficou dentro de contexto depois disso. Várias noite em claro, chorando, segurando o celular esperando uma mensagem, uma ligação, qualquer coisa qualquer sinal de vida, de saudades. Mas não existiu, e por meses sua rotina foi essa, pela manhã disfarçava sua tristeza, e era rodeada por seus amigos, pela tarde, dividia sua atenção com as tarefas da casa, já a noite, ah a noite ela lia, ouvia música, e na madrugada deixava sua dor, uma por uma se tornar lágrima e escorrer pelo seu rosto, molhando seu travesseiro.
Mas quem a conhecia bem, somente quem a conhecia bem, sabia que desde aquela manhã de novembro algo nela havia morrido, seu olhar não brilhava tanto, seus risos eram como um eco, e sua alma um lugar vazio.
Por inúmeras vezes tentou se preencher com várias coisas, pessoas e festas diferentes, mas nada surtia efeito, nada fazia diferença em sua vida, porque na hora de dormir era sempre na mesma coisa que ela pensava, e que jamais se perdoava.
E hoje, quase um ano depois, conversei com ela, e ela me disse que tudo isso ainda é sua realidade, essa rotina, mas bem mais branda, porém real, muito real.
E disse mais, que para mudar isso, vai ser muito complicado, por isso prefere esconder, porque ninguém vai entender.
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