A Bela e a Fera

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            Existem situações na vida que te fazem parar e analisar tudo o que vem acontecendo. E com todo aquele clichê de garota romântica, eu passei a observar tudo o que o amor é capaz de fazer. Não estou contando por experiência própria, mas pelo que eu vi num filme. Sim, eu tiro conclusões sobre tudo por meio de filmes, principalmente aqueles de contos de fada, cheios de esbarrões em corredores do colégio e princesas sendo salvas por príncipes. O filme em questão, porém, conta a história de uma princesa que salvou o príncipe.
            Eu sempre acreditei que o amor era capaz de operar milagres e salvar vidas, desde as mais simples mudanças até as mais drásticas. Já dizia aquele ditado antigo, “no amor e na guerra, tudo é válido”. Então, quando você assiste um filme como “A Bela e a Fera”, você entende um pouco do que o amor faz. Não digo pela parte em que ele volta a ser um príncipe pelos lábios dela, mas pela parte em que ele deixa o seu jeito durão de lado por ela. Ele não era mais do que um cara egocêntrico preso por um feitiço no corpo de uma fera. Um feitiço que não foi capaz de fazer o seu coração se redimir e reconhecer que toda aquela petulância não o levaria a lugar nenhum. Mas adivinha: qual feitiço foi capaz de reverter aquele coração petrificado?

            Toda a doçura de uma moça fez aquela fera machucada reconhecer o amor no seu momento mais delicado e mesmo depois de todos os erros, ela ainda foi capaz de voltar por ele e livrá-lo de uma maldição terrível. Se isso não é amor, eu desconheço o significado dessa palavra. É impossível não se emocionar com uma história assim num mundo cheio de Feras esperando suas Belas para salvarem-nas, porque o amor... Ahh, o amor! É o único feitiço que ninguém se importaria que fosse para sempre.

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